Mulheres fotografaram assassino de Catarina Kasten em trilha e ajudaram a identificar autor em Florianópolis

  • 25/11/2025
(Foto: Reprodução)
Mulher é encontrada morta com sinais de violência em trilha de Florianópolis A investigação sobre a morte de Catarina Kasten, de 31 anos, na trilha do Matadeiro, em Florianópolis, reuniu imagens e provas que levaram à identificação do autor. Entre os relatos há o de duas mulheres turistas que tiravam fotos na região e foram surpreendidas pelo homem que olhava para dentro da mata. O boletim de ocorrência ao qual a NSC TV teve acesso detalha que elas fotografaram o homem e as imagens ajudaram a confirmar que se tratava de Giovane Correa Mayer. Ele foi preso ainda na manhã de sexta-feira (21), dia do crime, e confessou. O flagrante foi convertido em prisão preventiva. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp Catarina morava na região e foi morta quando ia para uma aula de natação no início da manhã. Um vídeo chegou a mostrar o autor correndo pela areia da praia após Catarina passar pelo mesmo local. Conforme o boletim de ocorrências, além das duas mulheres, a polícia analisou imagens de câmera e conversou com moradores e pessoas que passaram na região. Investigado por matar mulher em trilha tem prisão preventiva decretada Mulher é encontrada morta com sinais de violência em trilha Na delegacia, o homem preso disse que asfixiou a jovem com um cadarço e a violentou sexualmente. O laudo divulgado pela Polícia Científica, ao qual a NSC TV teve acesso nessa segunda-feira (24), confirmou que Catarina morreu devido à asfixia por estrangulamento e apontou indícios de que ela foi vítima de agressão sexual. 📍 A trilha do Matadeiro uma das mais famosas da Capital e fica na região sul da cidade. O local é conhecido por atravessar a mata atlântica preservada. Catarina Kasten, aos 31 anos, era estudante de pós-graduação na UFSC UFSC/Divulgação O que diz a defesa de Giovane Corrêa Mayer? O preso é natural de Viamão, no Rio Grande do Sul, e mora na região desde 2019 com familiares. Segundo a Polícia Militar, ele costumava passar pela trilha. Na sexta-feira, ele afirmou voltar de uma festa onde havia ingerido bebida alcoólica. A defesa do investigado é feita pela Defensoria Pública. Em nota, o órgão disse que garante atendimento jurídico integral e gratuito a todas as pessoas que não possuem advogado constituído. "A missão constitucional da Defensoria Pública é garantir atendimento jurídico integral e gratuito a todas as pessoas em situação de vulnerabilidade. Entre esse público, incluem-se todas as mulheres vítimas de violência de gênero, bem como qualquer pessoa acusada da prática de crime que não possua advogado constituído". "Durante as audiências de apresentação, toda pessoa conduzida ao cárcere recebe atendimento da Defensoria Pública, assegurando o respeito aos direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal". Quem era a vítima Catarina era estudante de pós-graduação em Estudos Linguísticos e Literários na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Formada em Letras em Inglês em 2022, ela era professora e já fazia planos para entrar no Doutorado, segundo amigos. A Polícia Militar foi acionada pelo companheiro dela, que afirmou aos agentes que ela não havia retornado para a casa no horário habitual. Antes de estudar Letras na UFSC, Catarina foi aluna da Engenharia de Produção, onde integrou o Centro Acadêmico Livre de Engenharia de Produção (CALIPRO). Em nota na noite de sexta, a universidade lamentou a morte e repudiou qualquer forma de violência contra mulheres. Um ato público foi promovido no sábado em memória da pesquisadora próximo à trilha onde ela foi achada. A manifestação também pediu mais segurança para mulheres em Florianópolis. "A Universidade junta esforços com todos os que buscam trabalhar para que tais acontecimentos não se repitam, fazendo coro à indignação da comunidade universitária e, ao mesmo tempo, se solidarizando com os amigos e os familiares de Catarina neste momento de dor", disse a UFSC. O Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da UFSC também manifestou luto pelo assassinato da mulher, "reconhecendo sua dedicação, talento e contribuição para o PPGI". "Neste momento de dor, expressamos nossa solidariedade e consternação diante da perda irreparável. Estendemos nossos sentimentos à família, aos amigos, aos colegas e professores". Infográfico morte de Catarina Kasten, de 31 anos, em SC Arte g1 VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias

FONTE: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2025/11/25/mulheres-fotografaram-assassino-de-catarina-kasten-em-trilha-florianopolis.ghtml


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