Florianópolis tem ato contra PL da Dosimetria neste domingo
14/12/2025
(Foto: Reprodução) Florianópolis tem ato contra PL da Dosimetria neste domingo
Na manhã deste domingo (14), manifestantes foram às ruas de Florianópolis para protestar contra a aprovação do PL da Dosimetria. A proposta pode reduzir a pena do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros condenados por tentativa de golpe de Estado.
O ato fez parte de uma mobilização nacional organizada por movimentos sociais e partidos políticos ligados à esquerda.
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Manifestantes fazem atos contra PL da Dosimetria em quatro capitais do país
A concentração começou às 9h, na Avenida Beira-Mar Norte, na região central da capital. Participantes exibiam cartazes com frases como “Sem anistia pra quem ataca a democracia”.
Florianópolis tem ato contra PL da Dosimetria neste domingo
Reprodução/CUT
PL da Dosimetria
PL da Dosimetria: entenda como projeto pode beneficiar Bolsonaro
O Projeto de Lei da Dosimetria foi aprovado na madrugada da última quarta-feira (10) pela Câmara dos Deputados. Ele permite a redução de pena de condenados por atos golpistas e estabelece que não podem ser somadas as penas de crimes contra a democracia: golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Atualmente, o Supremo Tribunal Federal (STF) entende que as duas práticas podem ocorrer de forma simultânea. Com isso, as penas podem ser somadas.
Foi o que aconteceu nas condenações de réus do 8 de janeiro de 2023. No julgamento da trama golpista, o STF aplicou o mesmo entendimento.
No entanto, o projeto apresentado por Paulinho da Força (Solidariedade) estabelece que, se os crimes forem cometidos no mesmo contexto, as penas não podem ser somadas.
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por cinco crimes. Por golpe de Estado, ele recebeu pena de oito anos e dois meses de prisão; por abolição violenta do Estado Democrático de Direito, teve punição de seis anos e seis meses de reclusão.
Caso o projeto seja sancionado, Bolsonaro permaneceria preso em regime fechado por mais dois anos e quatro meses, segundo cálculos da equipe do relator.
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